sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Origem do sobrenome Melo:


Sobrenome português toponímico, em documentos antigos foi grafado como "Merloo". Vem de "Merlo" (espécie de ave), por assimilação do r com o l tornou-se Mello. Os Mellos são de uma das mais antigas das nobres famílias de Portugal. Descende esta família da linhagem dos de Riba de Vizela. D. Soeiro Reimondo de Riba de Vizela que em princípios do século XII vivia na sua quinta de Aguiar, freguesia de S. Cosme, conselho de Gondomar, junto ao porto, foi rico-homem e casou com D. Urraca Viegas. Foi chamado o Merlo, foi chefe de linhagem de Riba de Vizela e, por esta via, da dos de Maia. Vindo para o Sul, fundou na Beira a vila de Merlo, depois Melo, sendo dela senhor, bem como de Gouveia. Do seu casamento com D. Urraca Viegas, filha de D. Egas Gomes Barroso e de sua mulher D. Urraca Vasques de Ambia, teve descendência na qual se fixaria o nome Melo. Assim, de seu filho D. Mendes Soares, que lhe sucedeu como Senhor da vila de Melo, provém a família Melo. De seu outro filho, Pedro Soares, provém a família Alvim. Brasil: No Rio de Janeiro, entre as mais antigas [famílias], a de Belchior de Melo, que deixou geração, do seu casamento no Rio, em 1618, com Antônia de Noronha; e de Antônio de Melo Coelho, que deixou geração, do seu casamento no Rio, em 1618, com Luzia Froes, fal. no Rio, em 1658 (Rheingantz, ii, 581). Rheingantz registra mais 13 famílias com este sobrenome, nos sécs. XVI e XVII, que deixaram numerosa descendência no Rio de Janeiro.
 Mantem-se, na atualidade, o uso por parte de várias famílias, da grafia Mello. Na impossibilidade de se saber com exatidão quem assim assina ou está registrado e também por uma questão de uniformidade de critérios, adotamos aqui a grafia moderna, Melo.



BRASÃO: De vermelho, com dobre-cruz de ouro, acompanhada de seis besantes de prata, e bordadura do segundo esmalte. Timbre - Uma águia estendida de negro, besantada de prata.

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