Posted: 29 Dec 2014 05:12 AM PST
Nenhuma pessoa pode ser
taxada pela característica mais evidente, ou seja, eu não posso julgar alguém
apenas por ter um temperamento forte
Quando pensamos em determinados comportamentos e situações, logo
nos lembramos dos momentos nos quais não conseguimos lidar com determinados
tipos de pessoas pelas características que elas possuem.
Pessoas consideradas "difíceis" encontraremos em todos
os lugares: no trabalho, na escola, na família, na comunidade, entre nossos
amigos, enfim, no convívio social sempre encontraremos pessoas com as quais
teremos algumas ou muitas dificuldades.
O que popularmente chamam de "temperamento forte",
pode revelar uma pessoa determinada, firme em seus propósitos, mas também
alguém que pode dificultar relacionamentos, ser dura em seus pensamentos e,
muitas vezes, alguém que pode ter barreiras nos seus relacionamentos em
grupo. Nosso temperamento traz características herdadas de nossos pais. Se
este "nosso tempero" é forte, logo lembramos que pode ter uma dose
de "pimenta", de "sal" e outros tantos sabores.
Nenhuma pessoa pode ser taxada pela característica mais
evidente, ou seja, eu não posso julgar alguém apenas por ter um temperamento
forte. Mas como ajudar e ser ajudado nestes casos?
Nos relacionamentos cotidianos, vamos aprendendo a perceber as
pessoas e a lidar com seus comportamentos. O primeiro ponto que podemos
pensar é: "Será
que esta pessoa tem algum comportamento que me irrita, pois se parece em algo
comigo?". Será que você também é uma pessoa difícil?
Procure, então, perceber-se, deixe de lado as acusações e passe a observar-se
melhor. Ao perceber seus valores, sua forma de agir e perceber o mundo,
muitas coisas poderão ser clareadas.
Claro que pessoas mal humoradas, de atitudes negativas, que
apenas criticam ou para as quais o mundo sempre é ruim, pouco colaboram
quando estão convivendo com os demais.
Com uma pessoa assim, é importante que sejamos assertivos, ou
seja, que sejamos claros ao dizer, de forma adequada, os comportamentos dela
que prejudicam aquele ambiente. Quando deixamos o fato de lado, eles podem
"crescer" e quando percebemos todo o relacionamento pode ser
perdido. Não "caia no jogo". Você pode ter um temperamento também
forte e facilmente irritar-se e até alimentar aquela situação constrangedora.
Acalme-se, olhe para a situação de forma racional e dê uma resposta
diferente.
Compreender a forma da
outra pessoa pensar também ajuda bastante. Procure pensar antes de dizer, não
reaja de forma impulsiva. Quando uma situação está muito difícil, às vezes é
melhor recuar e conversar quando ambos estiverem mais calmos.
Gosto muito de uma citação do Padre Joãozinho que diz assim: "Nós precisamos viver como patos e não como esponjas. Os patos têm uma glândula que distribui óleo em suas penas para torná-las impermeáveis. Depois que eles mergulham, sacodem as penas e já estão prontos para outra. Tudo fica por fora deles, nem a água nem a sujeira os atingem. Por outro lado, quando vivemos como esponja, absorvemos tudo que as pessoas nos dizem e acabamos nos tornando complexos, cheios de ressentimento".
Paciência e benevolência são poderosos instrumentos dos quais
precisamos nos lembrar para um bom relacionamento com nossa família, filhos,
amigos, trabalho, comunidade, escola. Pensemos nisso!
Elaine Ribeiro dos
Santos
Elaine Ribeiro, Psicóloga Clínica e Organizacional, colaboradora
da Comunidade Canção Nova. Blog: temasempsicologia.wordpress.com
Twitter: @elaineribeirosp
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